31 de julho de 2013

Livro: Hush, Hush - Finale

Titulo original: Finale
Lançamento: 2013
Editora: Intrínseca
Autora: Becca Fitzpatrick

Nora e Patch pensavam que seus problemas tinham ficado para trás. Hank estava morto, e seu desejo de vingança não precisava ser levado adiante. Na ausência do Mão Negra, porém, Nora foi forçada a se tornar líder do exército neflim, e era seu dever terminar o que o pai começara - o que, essencialmente, significava destruir a raça dos anjos caídos. Destruir Patch. Nora nunca deixaria isso acontecer, então ela e Patch bolam um plano: os dois farão com que todo mundo acredite que não estão mais juntos, manipulando, dessa forma, seus respectivos grupos. Nora pretende convencer os neflins de que a luta contra os anjos caídos é um erro, e Patch tentará descobrir tudo o que puder sobre o lado oposto. O objetivo deles é encerrar a guerra antes mesmo que ela venha a eclodir. Mas até mesmo os melhores planos podem dar errado.
Quando as linhas do combate são finalmente traçadas, Nora e Patch precisam encarar suas diferenças ancestrais e decidir entre ignorá-las ou deixá-las destruir o amor pelo qual sempre lutaram.

Uh, que livro!
Tenho apenas isso para dizer... uh, que LIVRO!
As aventuras vão do começo ao fim, sem dar trégua nem para respirar. Realmente é um livro de tirar o fôlego.
Primeiro Nora não é bem aceita pelo exercito, eles não confiam nela. Mas mesmo assim tem que respeitá-la afinal foi o próprio Mão Negra quem a colocou no comando. Eles sabem do "passado" de Nora e parecem que não vão dar o braço a torcer e aceitá-la tão facilmente. Mas ela pode contar com Scott e Dante para ajudá-la a ganhar a confiança dos neflins e por fim conseguir colocar seus planos em prática. Afinal a sua vida e a da sua mãe dependem desse sucesso.
Nesse livro encontramos uma Nora cheia de dúvidas e acho que perdeu um pouco da personalidade dos primeiros livros. Mas acredito que seja por causa dos acontecimentos e do fardo que ela tem carregado. Mas enfim as coisas estão caminhando e parece que tudo vai dar certo... até as Artes do Mau, que aparentemente estavam mortas, darem as caras e começar a tomar conta da situação. Agora Nora terá trabalho triplicado para lidar com toda essa confusão e tentar colocar tudo no eixo outra vez.
Com uma leitura fácil em primeira pessoa e capítulos curtinhos o livro passou e eu nem senti, e quando acabou fiquei querendo mais do tipo MUITO MAIS!
Só senti falta de mais informações do tipo o que acontece com o exército e a luta "final" é bem fraquinha e sem noção, mas tirando isso achei demais a história.
Ao que parece Becca está escrevendo uma nova saga, vamos esperar para ver e torcer para que seja pelo menos tão boa quanto essa. E há boatos de que veremos a saga Hush Hush nas telinhas do cinema, só nos resta torcer para ser um ótimo filme.
Então é isso, quem já leu fale o que achou e para quem não leu deixo um dos meus trechos favoritos desse livro:

Eu cruzei meus braços em volta do pescoço dele e apertei meu corpo firme para ele. Eu me agarrei a ele, tentando expulsar o frio que bateu em meus ossos. “Beije-me de um modo que eu nunca vou esquecer.” Eu chamei os olhos dele para os meus. “Beije-me de uma forma que vai ficar comigo até eu ver você de novo.” Porque nós vamos nos ver em breve.
Os olhos de Patch passaram em mim com calor em silêncio. Meu reflexo rodou neles, cabelos ruivos e lábios em chamas. Eu era conectada a ele por uma força que eu não podia controlar, um fio minúsculo que amarrava minha alma à dele. Com a lua em suas costas, as sombras pintadas as cavidades leves sobre seus olhos e maçãs do rosto, fazendo-o parecer incrivelmente bonito e igualmente diabólico.
Suas mãos seguraram meu rosto, segurando-me imóvel antes dele. O vento emaranhava meu cabelo em torno de seus pulsos, entrelaçando-nos juntos. Seus polegares se moviam pela minha bochecha em uma carícia lenta e íntima. Apesar do frio, uma queimadura constante enrolava dentro de mim, vulnerável ao seu toque. Seus dedos traçaram mais baixo, mais baixo, deixando uma dor quente, deliciosa. Eu fechei meus olhos, minhas articulações derretendo. Ele me iluminou como uma chama, leve e quente queimando a uma profundidade que eu nunca tinha compreendido.
Seu polegar acariciou meu lábio, uma macia, e sedutora provocação. Eu dei um suspiro de prazer acentuado.
‘Beijar você agora?’ ele perguntou.
Eu não podia falar; um aceno murcho foi minha resposta.
Sua boca, quente e ousada, encontrou a minha. Todo o jogo o havia deixado, e ele me beijou com seu próprio fogo negro, profundo e possessivo, consumindo meu corpo, minha alma, e colocando a perder todas as noções passadas do que significava ser beijada.

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